quinta-feira, 25 de março de 2010




Coluna
marcelinhowerkhausen@gmail.com

Intermunicipal
Tive a oportunidade de ver o time titular do Unidos jogar no último domingo. E vou te dizer, me impressionou. Não mudo o pensamento de que para chegar no título há outros times na frente, principalmente, por causa do fator financeiro. Agora, quem viu o time no domingo tem certeza de que ele pode ir longe.
O goleiro é confiável e soberano dentro da área. No meio de campo, o entrosamento entre alguns jogadores empolga. A facilidade com que o Unidos cria oportunidades é impressionante, assim como a facilidade em errá-los. Em dois jogos foram seis gols marcados e uma sacola de perdidos. O único senão está na defesa que se mostra bastante vulnerável e mais preocupada em atacar do que defender.
Se cada um fizer a sua e todo mundo tiver tranqüilidade para se ajudar, o Unidos têm time pra bater de frente com todo mundo.

Futebol de Campo
A rodada do último domingo teve 14 gols em três jogos. Linha Brasil, Pinhalense e Juvenil lideram a Copinha, os jogos tem sido extremamente tranqüilos dentro de campo. Famílias têm ido assistir às partidas. Outros nem vão pra assistir, vão só pra rever os amigos. Tudo bonito, não? Mas isso, infelizmente, ninguém comenta na segunda-feira. Sabe por quê? Porque uma única atitude de um dirigente, após o término de uma bela partida de futebol põe tudo a perder.
O Arroio Paixão não tinha futebol há quase três anos. Teve novamente no domingo e quem mora lá sabe o esforço que foi feito para se ter futebol de novo por lá. Pois é, mas vai demorar mais um pouco para a bola voltar a rolar por lá. Isso porque o time vai ser punido com perda de mando de campo, em virtude de um dirigente, que deveria preservar os interesses da sua sociedade agredir o árbitro sem necessidade alguma. Será que este dirigente realmente está lá para ajudar?

Projetos Sociais
Venho me segurando para não tocar no assunto, mas não dá.
Na última semana foi assinado um convênio entre a prefeitura municipal e uma organização não-governamental (A Fonte). Anualmente, serão R$ 180 mil investidos no atendimento à 100 crianças em vulnerabilidade social. Vejam R$ 180 mil. Elas receberão aulas de educação física, teatro, danças, informática, culinária. Aí eu pergunto? Quem serão as crianças e adolescentes beneficiados? Os que tem problemas familiares, não conseguem ir bem nos estudos, praticaram algum tipo de delito. Esses serão “premiados”. Seriam eles merecedores de quantia tão voluptuosa? R$ 180 mil é muito dinheiro.
Ah, mas vão me chamar de radical, que não sei de nada, até de burro. Agora pergunta para Dona Maria ou pro Seu João, que trabalham na fábrica de calçados, na indústria de laticínios, na pintura, na construção, e que a todo custo tentam educar seus filhos, onde o dinheiro mal dá pra pagar as contas. O filho deles é bem educado, vai bem na escola e ele sabe que os pais ralam pra caramba pra juntar a grana das contas. Por isso, nem se atreve de pedir um dinheirinho pra quem sabe ele pode jogar uma bolinha em uma escolinha. Fazer um curso de informática, então, nem se fala. Culinária? Vai aprender sozinho, em casa. E aí dele se sujar muita louça.
Então, quando você for ter filhos pense muito bem na forma que você vai educá-los. Se queres que ele seja “premiado”, já sabes o que fazer.

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